A abertura das receitas e despesas, ainda que de modo genérico, da Câmara de Vereadores de Toledo serve para evitar que "equívocos" continuem sendo divulgados.
A palavra grifada, no plural, foi utilizada pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Adelar Holsbach, numa possível alusão em tom de contestação ao que o Observatório Social de Toledo tem propalado. Para quem ainda não sabe, o Observatório está em campanha para apresentar uma proposta de iniciativa popular com o objetivo de estabelecer que a Câmara gaste no máximo 3% da fatia que lhe cabe das receitas tributárias somada com as transferências. Aliás, a ausência de representante da organização social na reunião de apresentação das despesas do Legislativo, no dia 15/12, causou estranheza. "É lamentável que ninguém [do Observatório] está presente a esta reunião", desabafou Holsbach. Com a apresentação das contas do Legislativo, o presidente da Câmara quer afirmar que os vereadores de Toledo são responsáveis e coerentes na aplicação do dinheiro público. Por sua vez, o assessor jurídico do Legislativo toledano, advogado Eduardo Hoffmann, convocou a população para que opine em relação às despesas públicas em vários momentos, tais como na elaboração do Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual.
Maiores despesas são com salários dos servidores e subsídio dos vereadores
O maior volume de gastos da Câmara Municipal de Toledo é com o salário dos servidores e subsídio dos vereadores. É o que pode ser visualizado na "prestação de contas" da Câmara, realizada neste dia 15/12.
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